DEPOIS DE MORRER...
Qual a culpa que cabe a mim
se um dia eu te amei?
Que culpa tenho eu se esse
afeto me fez assim?
Não sei a razão de viver a me humilhar
como uma persistência inflexível,
e sem piedade ensaia acabar com
o mundo de ilusão que mora comigo.
Há quem diga que mesmo sozinha
acabou descobrindo o fascínio do afeto
que ao meu lado conheceu, e agora
suspira por consequência de uma saudade.
Sei não tenho minhas dúvidas, houve muitos
senões em nosso relacionamento, e nesse
espaço de tempo deliberadamente baniu a
harmonia que envolvia o todo de um sentimento.
É melhor ficar do jeito que tudo se encontra,
não desejo reviver um passado que nem
sequer chegou a existir muito menos agora que
depois de morrer eu aprendi a viver...