Despretensiosamente...
Avizinha-se do amor a luxúria
Emporcalhando os pensamentos puros
Vem à tona toda a vontade reprimida
Abrindo das comportas o desejo proibido
Segredos extravasam-se sem demora
É tudo que dormia já desperta
Inflamando a pouca castidade que me resta
Piso no que a razão,despretensiosamente,ignora
Aproximando do prazer a ânsia que me devora
Liberto-me das normas e convenções de outrora.