Dilema Noturno.

Em teus olhos minha liberdade,

Persistindo entre meus lábios,

Cobiço o perfume das flores,

Infiltrada num denso jardim negro.

E a lua saindo no cristalino,

E perfuro minhas lágrimas imersas,

Redescobrindo o teor da alma.

No marejo pelas ondas primaveris.

Fruto num néctar na vida passiva,

No alago o caminho das borboletas?

Dissidente num percurso adilado.

Pormenor a razão se destrata,

Surrupiando ao dilema noturno!

Roubando, este teu beijo provocante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/01/2016
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