Dilema Noturno.
Em teus olhos minha liberdade,
Persistindo entre meus lábios,
Cobiço o perfume das flores,
Infiltrada num denso jardim negro.
E a lua saindo no cristalino,
E perfuro minhas lágrimas imersas,
Redescobrindo o teor da alma.
No marejo pelas ondas primaveris.
Fruto num néctar na vida passiva,
No alago o caminho das borboletas?
Dissidente num percurso adilado.
Pormenor a razão se destrata,
Surrupiando ao dilema noturno!
Roubando, este teu beijo provocante.