Sob a Lua.

Deixando a solidão envergonhada,

Me permitindo em teus braços reviver;

Trazendo sonhos nas belas esperanças,

Ao desfrutar a sua boca ardente.

O transpiro do mar sob a lua,

Carecido dos teus lábios brilhosos,

Surgindo-me como um espelho.

Num véu de réu em minhas pálpebras.

E nos afazeres, as nuvens,

Pingando, as nossas almas, sob eles,

Trazem suas verdades, nos prantos.

E nossos perfumes vão os saciando,

Sofrendo em nossos corpos desnudos.

E dentre os declives, nos suplicando.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/01/2016
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