O SONHO
Sonho!
Será que sonho ainda?
Nesta minha infinda,
E nostálgica tristeza.
Não tenho certeza,
Pressinto que não.
Quem sabe,
Pesadelos então?
Vivenciados de dia,
Revividos à noite.
Talvez!
Como um açoite,
Do vento mais forte,
Que vem de norte.
Traço meu caminho,
Construo meu ninho,
Mas acabo sozinho.
Já passou da minha hora
Que me faço agora?
Paro? Vou em frente?
Assim como um indigente,
Pegando migalhas de amor.
Penso, repenso!
Não vale a pena.
Melhor por aqui ficar.
De uma forma serena,
Se possível, mais amena,
Devo parar de andar.
marcOrsi