Retrato

Retrato que na estante vivia

Hoje escondido na gaveta está

Não sabia que seu riso poderia

Hoje de saudade me matar.

Pedaço de Papel, responda-me:

Por que fez isso comigo?

Por que comigo ficou se não fui querida?

Por que não se foi antes da minha vida?

Persegue-me através da lembrança

Fingiu falso comportamento

Mesmo parado, sua indiferença

Aguça o meu pensamento.

Rasgá-lo ei para esquecer

Que jamais fui seu bem querer.

Terei que esquecê-lo de uma vez

Ou sucumbir-me, talvez.

Grata querida poeta SanCardoso pela belíssima interação.

Seus versos serviram-me de alento. Abraços.

Nessa folha em branco

A expressar a emoção

Um sentimento franco

Explode nesse coração

Sinto-me honrada quando poetas como você interagem nos meus textos. Obrigada Walter de Arruda. Abraços.

Sucumbir nunca...

É só um pedaço de papel...

Embora guarde um momento que nunca existiu...

Somos aqueles que sonham...

E até o vento que é invisível...

Se atreve e corteja...

As Poetisas...

Sonha ser...

Um Príncipe Encantado...

como era sua aparência...

Nos bons tempos da inauguração da Arcádia...

Distante das cidades...

Ser o Sonho Impossível...

Eliene de Miranda
Enviado por Eliene de Miranda em 16/01/2016
Reeditado em 28/01/2016
Código do texto: T5513202
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