Retrato
Retrato que na estante vivia
Hoje escondido na gaveta está
Não sabia que seu riso poderia
Hoje de saudade me matar.
Pedaço de Papel, responda-me:
Por que fez isso comigo?
Por que comigo ficou se não fui querida?
Por que não se foi antes da minha vida?
Persegue-me através da lembrança
Fingiu falso comportamento
Mesmo parado, sua indiferença
Aguça o meu pensamento.
Rasgá-lo ei para esquecer
Que jamais fui seu bem querer.
Terei que esquecê-lo de uma vez
Ou sucumbir-me, talvez.
Grata querida poeta SanCardoso pela belíssima interação.
Seus versos serviram-me de alento. Abraços.
Nessa folha em branco
A expressar a emoção
Um sentimento franco
Explode nesse coração
Sinto-me honrada quando poetas como você interagem nos meus textos. Obrigada Walter de Arruda. Abraços.
Sucumbir nunca...
É só um pedaço de papel...
Embora guarde um momento que nunca existiu...
Somos aqueles que sonham...
E até o vento que é invisível...
Se atreve e corteja...
As Poetisas...
Sonha ser...
Um Príncipe Encantado...
como era sua aparência...
Nos bons tempos da inauguração da Arcádia...
Distante das cidades...
Ser o Sonho Impossível...