Na simplicidade dos gestos,
Um protesto.
O amor a que me presto,
Promete.
Falta-me a aliança,
Mas não serão metais
Que me farão amar mais.
Ouço o sino,
Não me importa
Em que idioma ele toca,
A fé que eu visto
Serve-me a alma.
Por isso posso amar
Sem medo de errar,
Ou de sonhar
Com o que não vivo.
O que eu vivo
É que me alimenta.
Posso amar o quanto for
Pois não se morre de amor.
Amor é a vida encapsulada
Nas artérias do coração.
Com ele sigo qualquer caminho,
Não estou sozinho,
Mesmo distante,
Estou ao lado
Dos meus pensamentos.
Esses me levam onde quero chegar
Ao ponto de amar
Sem perceber que é amor.
Qualquer coisa comum
Com o qual me entretenho no dia-a-dia.
Amor combina comigo,
Combina com o riso,
Serve como abrigo
(ou como fuga da razão)
E para que razão
Se é mais divertido
Amar com loucura?
A quem me perguntar
Não negarei resposta,
Não é preciso estar “com”,
É preciso estar “em”
Para poder amar alguém.
 

 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 15/01/2016
Reeditado em 29/05/2016
Código do texto: T5512411
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