Êxtase

Enquanto cai uma fina chuva lá fora

Saudade que invade vem apertando

Sombra do amor dissolve e apavora

Meu peito na paixão vai dilacerando.

A sublime flor que de repente aflora

No acido da incerteza que vem coroe

Deságua leveza no meu peito agora

Minhas lembranças que ainda e doe.

Meu poema imenso que agora escrevi

Quantos versos ainda terão de compor

As noites vazias que passo sem dormir

O que devo fazer para sanar esta dor.

Vem agora com seus lábios encarnado

Lambuzar-me na doçura de sua beleza

Desfazer este nó e pagar meu pecado

O gosto de amora trazendo a certeza.

As noites são longas é a nós pertence

Embriagando-me no mais doce sabor

E a linda lua em seu estado crescente

Em estado de êxtase encontro o amor.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 15/01/2016
Código do texto: T5512285
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