Alvo
Ela ressurgiu de antigos guardados
Retirou a poeira do seu corpo cansado
Relembrou dos tempos passados
E sorriu animada
Caneta em punhos
Parece segurar uma arma letal
As palavras desenham
Rabiscam, aspiram
Se encaixam
Um quebra cabeça
Ela sorri novamente
Acredita acertar o alvo
Mero engano
Meio milímetro e teria sito certeira
Sorri mais uma vez
Caneta e papel guardados
Outro dia quem sabe “a sorte”
A deixa na mira outra vez
Veridiana Mota
22/09/2014 12:35