Alvo

Ela ressurgiu de antigos guardados

Retirou a poeira do seu corpo cansado

Relembrou dos tempos passados

E sorriu animada

Caneta em punhos

Parece segurar uma arma letal

As palavras desenham

Rabiscam, aspiram

Se encaixam

Um quebra cabeça

Ela sorri novamente

Acredita acertar o alvo

Mero engano

Meio milímetro e teria sito certeira

Sorri mais uma vez

Caneta e papel guardados

Outro dia quem sabe “a sorte”

A deixa na mira outra vez

Veridiana Mota

22/09/2014 12:35

Veridiana Mota
Enviado por Veridiana Mota em 15/01/2016
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