Fugaz

Escondemo-nos

Embaixo dos lençóis

Invisíveis

Imperceptíveis

Sem alardes

É tão tênue

Tão fugaz

Tão vivo e ausente

Tão incapaz

Corres nesse labirinto

Foges de si mesma

Cai em si

E o que vês não é real

E o que sentes é tão banal

Sorri a toa

E se lambuza desses sentimentos

Brisas vão e vem

Enquanto uma pilha de papeis deita sorrateiramente em sua mesa

Veridiana Mota

Veridiana Mota
Enviado por Veridiana Mota em 14/01/2016
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