Fugaz
Escondemo-nos
Embaixo dos lençóis
Invisíveis
Imperceptíveis
Sem alardes
É tão tênue
Tão fugaz
Tão vivo e ausente
Tão incapaz
Corres nesse labirinto
Foges de si mesma
Cai em si
E o que vês não é real
E o que sentes é tão banal
Sorri a toa
E se lambuza desses sentimentos
Brisas vão e vem
Enquanto uma pilha de papeis deita sorrateiramente em sua mesa
Veridiana Mota