Bordô.

D'um deslize pro tempo presumido,

E as flores nesta mesma sensação,

Ferindo o tato da minha confissão.

Sob esta boca o escravo cristal.

Aos brindes com a noite furtiva,

Nuns goles abro a vida ametista?

Sobrando entre os lábios, o bordô.

Tendo o meu corpo nu, perjurando-te.

No teso de minha alma embebida?"

O teu vício quão toda esta imaginação.

__Intumescendo prazeres, ó marquesa.

Discreto e perfeito caminho...

"-Imaginante dama sustentada!"

Brindando o afogo das fantasias.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 12/01/2016
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