OLHAR DE SERIEMA
Posso descrever o azul do céu
Da cor da copa do meu chapéu
O azul da água do planeta
E o verde das matas do mundo
Os seus olhos são um rio profundo
E seu coração é um mistério de gaveta
Cabe à mim desvendar tudo isso
Esta noite não dormi pensando nisso
Quero chegar no doce amargo do pecado
Graças ao seu olhar de seriema
Minha meiga ilusão, meu poema
Sinto-me um barco afundado
Sem poder flutuar no seu lago
O desafio e o desejo que trago
Carregarei, sempre até morrer
De um dia ancorar no seu porto
E me hospedar nesse conforto
Matando a sede nas águas do teu ser!
Escrito as 112:14 hrs., de 08/01/2016 por
Nelson Ricardo