Neste tempo antiquíssimo
de soluços e mãos dadas
as palavras sem abrigo
com asas enxutas
dedos rendilhados
procuram uma luz sem ameias
alento
para o mar crescer
nos teus olhos
Neste tempo de alaúdes
resiste ao pranto
o relógio de pêndulo
nas paredes da escarpa
desnuda-se a romãzeira
(Para A. Maria. G. com votos de feliz ano novo com todo o bem que só Deus pode dar)
de soluços e mãos dadas
as palavras sem abrigo
com asas enxutas
dedos rendilhados
procuram uma luz sem ameias
alento
para o mar crescer
nos teus olhos
Neste tempo de alaúdes
resiste ao pranto
o relógio de pêndulo
nas paredes da escarpa
desnuda-se a romãzeira
(Para A. Maria. G. com votos de feliz ano novo com todo o bem que só Deus pode dar)