Neste tempo antiquíssimo
de soluços e mãos dadas
as palavras sem abrigo
com asas enxutas
dedos rendilhados
procuram uma luz sem ameias
alento
para o mar crescer
nos teus olhos

Neste tempo de alaúdes
resiste ao pranto
o relógio de pêndulo
nas paredes da escarpa

desnuda-se a romãzeira

(Para A. Maria. G. com votos de feliz ano novo com todo o bem  que só Deus pode dar)
Byülki
Enviado por Byülki em 07/01/2016
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