TUDO ENTRE NÓS FOI PURO PRAZER.

Eu senti neste momento você me desabraçar, me desabrigar dos teus segredos, dos enredos e dos teus medos, vi então nos teus defeitos um caminho para te compreender, até me desvanecer, pois é quando eu consigo ver, o quanto eu gosto tanto de você, e nunca será tarde pra te dizer, e assim a vida passa e é quando a gente consegue ver que tudo em nós foi puro prazer.

Eu queria poder morar no teu pomo, como se eu fosse um átomo num breve instante, sendo uma partícula vibrante, porém constante e policromo de maneira a colorir a tua vida, de modo que essa guarida me tornasse mutuamente o teu correspondente humano, o teu oceano benevolente e sob medida.

Eu queria ser como um João de Barro a construir o teu abrigo, ficar contigo até o nosso ultimo momento, sob um juramento eterno, o cobertor do teu inverno, o caderno do teu apontamento, com as folhas pautadas no tempo e no complemento certo. Eu quero ser o teu compasso, e por um traço de precisão transferir a nossa medição em altura, largura e profundidade ou espessura, da maneira mais pura, só para nos unir pelo coração.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 06/01/2016
Código do texto: T5502569
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