Afugento.
Debruces minhas palavras infernais,
No início da outrora estonteante,
Ruínas os chãos, mostre-me invasões.
De repente, tortas, de repente...
Abrace-me com um sorriso no olhar,
Brandando-me a tua jovialidade,
Sortuda e me querendo sozinha.
Solo e nós, pertences e vais perfeita.
Tudo fica no conflito conosco,
E a vida pesarosa ao nascer,
Porque, restamos em nós, perdidos.
Sobre o afugento do universo,
Soltos nos braços de abraços.
Pois somos, reféns, dum amor nu.