Afugento.

Debruces minhas palavras infernais,

No início da outrora estonteante,

Ruínas os chãos, mostre-me invasões.

De repente, tortas, de repente...

Abrace-me com um sorriso no olhar,

Brandando-me a tua jovialidade,

Sortuda e me querendo sozinha.

Solo e nós, pertences e vais perfeita.

Tudo fica no conflito conosco,

E a vida pesarosa ao nascer,

Porque, restamos em nós, perdidos.

Sobre o afugento do universo,

Soltos nos braços de abraços.

Pois somos, reféns, dum amor nu.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 06/01/2016
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