Adestro.

Adestro que tenho mais tempo,

Mas o que se resta são favores,

Do que a própria esperança pedida,

Iguais num oco, pelas vezes de ti.

Tempo de outrora, foice de ébano,

Semelhanças de anjos protetores,

Lua que adere dum grande azul.

Nos crivos que ficam nas areias.

Artes brandas nas noites procura,

Fim do norte, corredor do teu ser,

Tristeza de que me deras atender-te.

Face a face, olhastes pra mim,

Ondes ficares, tentes relembrar-me.

De quanto, pusestes, alguém feliz!?"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/01/2016
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