Esverdeados.

Como é belo estar na esperança,

Contando o tempo permitido,

Adivinhando as manhãs de alegrias,

Participando deste nosso eu.

Desaguando lembranças amáveis,

Num lençol de seda fina escandalizante,

Acolhendo o frio de pormenor.

Estabelecidas de vidas assíduas.

O céu, buscando o penhor pacífico,

E com elas, permanecermos ávidos,

Pelas palavras que nós, ab-rogamos.

Adequando o universo, abraçados,

Achadas por nossos prantos em lágrimas.

Abrindo caminhos esverdeados.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/01/2016
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