Esverdeados.
Como é belo estar na esperança,
Contando o tempo permitido,
Adivinhando as manhãs de alegrias,
Participando deste nosso eu.
Desaguando lembranças amáveis,
Num lençol de seda fina escandalizante,
Acolhendo o frio de pormenor.
Estabelecidas de vidas assíduas.
O céu, buscando o penhor pacífico,
E com elas, permanecermos ávidos,
Pelas palavras que nós, ab-rogamos.
Adequando o universo, abraçados,
Achadas por nossos prantos em lágrimas.
Abrindo caminhos esverdeados.