Às Vezes
Quando transbordar o amor
Que nosso desejo precede
Deixa no corpo o sabor
Que deste amor se excede
A noite aflora o martírio
Da ausência sentida, sofrida
É como se só a dor fosse
O maior sentir da minha vida
Vejo-te em cada palavra
E tudo que escrevo é teu
Do sorriso a lágrima
Nada em mim é mais meu
O vento toca a harpa eólica
Dando vida à fragilidade do sopro
Tocas em mim com teu silencio
Que faz parte de ti e é teu todo
Do silencio retiro o sabor da voz
Agradecida e assim sinto você
Mesmos que em fragmentos
Dia após dia em todo momento
Se te vestes de judeu desprezado
Eu me compadeço sendo a
Samaritana. E assim segue a vida
Às vezes santa, mas nunca profana
Quando transbordar o amor
Que nosso desejo precede
Deixa no corpo o sabor
Que deste amor se excede
A noite aflora o martírio
Da ausência sentida, sofrida
É como se só a dor fosse
O maior sentir da minha vida
Vejo-te em cada palavra
E tudo que escrevo é teu
Do sorriso a lágrima
Nada em mim é mais meu
O vento toca a harpa eólica
Dando vida à fragilidade do sopro
Tocas em mim com teu silencio
Que faz parte de ti e é teu todo
Do silencio retiro o sabor da voz
Agradecida e assim sinto você
Mesmos que em fragmentos
Dia após dia em todo momento
Se te vestes de judeu desprezado
Eu me compadeço sendo a
Samaritana. E assim segue a vida
Às vezes santa, mas nunca profana