Samba
 
Não foi por acaso que debrucei em teu ombro e chorei
Até lembrar que tudo teria fim
Que tu não eras só pra mim
No brilho que te cercava no centro do rodeio

Te procurei na imaginação, virtualidade
De quem vive sem rumo
Que em resumo
Carrega na vida paixão de verdade.

O que nos uniu abundante permanece
Sem carência nem renúncia
Com amor à pronúncia
No pleito repetido que a vida engrandece.

A prole não teria existido sem o arcanjo
No estrito sentido da palavra
Cuja beleza à alma lavra
Entre o atabaque, tamborim e banjo.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 03/01/2016
Reeditado em 03/01/2016
Código do texto: T5499364
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