Oscitante.

Caem de sombra em tua alma,

Abandonando, os campos cheios,

Nossas palavras vão toando caminhos.

E logo eu percebo no meu beijo.

Todos os meus prantos oscitante,

Num volver do vento despetalante,

Abrindo espaço sobre o tempo.

Invadindo a tua face descoberta.

Encontrando-nos na manhã frugal,

Garrido, neste teu corpo, sentindo?

Beliscando um horizonte renascente.

As carizes de nossas almas preparadas,

Alegando, saudades, de revivê-lo!

Bolinando, nossas vidas, transitivas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/01/2016
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