NO NOSSO LEITO DE AMOR.

É como uma fase de impregnação, onde o agente aditador é o coração, essa diluição de frases em fases de resplendor, como projeção a fluir em um plano confortador, como indicador que remata esse conceito, quando te agasalho em meu peito, no nosso leito de Amor, e vejo em minhas mãos e na janela dos meus olhos que estão a espargir, por quantas vezes morri afeito ao te ver sorrir.

Garimpei no teu veio fecundo em reprodução, alumbrando o teu reflexo que é toda a minha inspiração, e no desfolho das mágoas, em águas claras da resignação, arrefecendo o calor da pseudo solidão, ou em cantos refeitos pelo encanto da celebração, e que se soltem das amarras da tua proteção.

Como eu posso-te derraigar do meu corpo e da minha mente, se te vigilo entre o céu e o chão, e te fundo de grão em grão, onde só é possível na antologia, dividir um coração. Reconheço que em ti há um jardim de fragilidade, uma necessidade de abstração, a fim de plasmar uma paisagem toda colorida, pela necessidade que tenho em te chamar, de Minha Querida.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 02/01/2016
Reeditado em 18/07/2017
Código do texto: T5497948
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