A pétala
Aonde o vento soprar a pétala.
Da rosa que nunca quis.
Peço a ele por favor.
Não esqueça do meu amor.
Leve junto as minhas lembranças.
Dos abraços, dos afagos, e de todos meu despreparo.
E me traga todo o amparo.
Pois o mundo hoje perde.
Muito mais que um justo flerte.
O amor de de um simples nerd.
Que nunca soube o que era amar.
Aonde foram os dias,
noites e madrugadas?
Quem se perdeu na alvorada?
O que restou em meio ao nada?
Que houve com as coisas?
Ditas todas,dito cujo.
Homem ou marujo?
De tantas palavras sujas.
Quem ganhou foi o destino.
Que venceu o desatino.
Sempre fui seu confidente
Mas não fui o delinquente.
Que roubou seu coração.
Aonde ele estará quando estiver triste?
O consolo não mais existe.
Morreu e agora jaz na escuridão.
Há quem diga que foste prometida.
A um certo esquisito.
E se a promessa for cumprida.
Haverá um casamento.
E hoje esse é o lamento.
De quem narra aos prantos.
O destino e o avanço
Que o fim nos levou.
Mando uma carta
Ao poeta desesperado
Traga de volta aquele passado
E a garota que se foi.
Talvez ele não mude.
E ainda siga sendo.
Seu eterno obsceno.
Mas não mais que o puro prazer.
E de prazer aos poucos cansará.
Talvez o destino em minha porta resolva entrar.
E de mãos dadas com você.
Venha aqui me libertar.
Dai só quero pedir.
O abraço tão apertado.
Que me faça repetir.
Aquilo que sempre direi.
Amor meu grande amor.
Ao seu lado não mais ficarei.