OBLATA

Quando nossos corpos brindam

Há um outro som

Não vítreo

Na verdade, na verdade sons hão

Então saúdo à este corpo vestido de amarelo

Em noite que os fogos de artefato

Imploram à uma lua e à estrela

Alguma realeza

Ajoelho champagne aos teus pés

Adereço faço de palavras

Chapéu descubro os cabelos

Rezo a última lágrima emotiva

Enveredo

- Oblata!

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 01/01/2016
Código do texto: T5496942
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