Amor Clandestino

No teu olhar vejo meu destino

Mesmo pobre diante da nobreza

Como teu sorriso refez o cretino

Num cavalheiro a portar destreza?

Teu sorriso de mim não tem pena

Nunca vi nada mais precioso de perto

Entre teus labios selo a sina certa:

O coração que porto torna-se arena.

A canção da tua alma me condena

Pois tudo que aprendi agora não sei

Visto que do teu rosto vivo peregrino.

A junção da tua pele assim encena

Um sentimento quase contra a lei

Desde enta vivo amor clandestino.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 31/12/2015
Código do texto: T5496082
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