PRISIONEIRO DO AMOR
Fizeste-me prisioneiro do nosso amor,
Como teu escravo, é cara a liberdade
Que paguei com a tua grande maldade,
Por ti sofro cruelmente com muita dor.
As algemas que prendem meu coração,
Não me dão liberdade de me apaixonar
Por outra mulher que eu tanto admiro,
Por ser mais sincera que tu, má amiga.
Neste castelo em que estou prisioneiro,
Espreito entre as ameias e não te vejo,
Estás cobardemente escondida no mato
Maldoso teu comportamento, teu acto.
São ciúmes doentios os que alimentas,
Maus sentimentos que nutres por mim,
Sabes que eu sempre gostei muito de ti,
Setas que ferem meu coração, tu lanças.
Ruy Serrano - 31.12.2015