A Musa Poetisa
Agora eu sei
Porque os reis enlouquecem
Algumas guerras acontecem
Até mesmo o silêncio das eras
São elas, essas feras!
As diacronias que dançam
Quais miastenias amansam
Elas são mortes transitórias
Bastam caminhar na sua direção
E debruçar no caminho da visão
Elas são glórias
Abrem os horizontes
Cobrem os rastros e fontes
Nem são oferecidas
Pois cobram a dedicação ofertada
Existir para a mente humana
É um amor translúcido
Ora me dana, ora me ufana
Sua predisposição é insana
Para amar e ser amada
E ofertada ao infinito
E seu transporte
Aos impactos celestiais
De imaginação audaciosa.
Elas só fazem isso:
Causam tempestades cerebrais
Tornam potestades celestiais
Mas principalmente
Amam elevadas a enésima potência
Eivadas de cartesiana elegância
Até mesmo
para causar saudades.
Não basta ser tudo
Ainda precisa ser(pente) e brisa.
Ser musa e poetisa.