A Musa Poetisa

Agora eu sei

Porque os reis enlouquecem

Algumas guerras acontecem

Até mesmo o silêncio das eras

São elas, essas feras!

As diacronias que dançam

Quais miastenias amansam

Elas são mortes transitórias

Bastam caminhar na sua direção

E debruçar no caminho da visão

Elas são glórias

Abrem os horizontes

Cobrem os rastros e fontes

Nem são oferecidas

Pois cobram a dedicação ofertada

Existir para a mente humana

É um amor translúcido

Ora me dana, ora me ufana

Sua predisposição é insana

Para amar e ser amada

E ofertada ao infinito

E seu transporte

Aos impactos celestiais

De imaginação audaciosa.

Elas só fazem isso:

Causam tempestades cerebrais

Tornam potestades celestiais

Mas principalmente

Amam elevadas a enésima potência

Eivadas de cartesiana elegância

Até mesmo

para causar saudades.

Não basta ser tudo

Ainda precisa ser(pente) e brisa.

Ser musa e poetisa.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 30/12/2015
Código do texto: T5495470
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.