O POEMA DA INSÔNIA
Sozinho na calada da noite
Tomando os laçaços do açoite
Do caloraço da madrugada
Levanto e ligo o computador
Pensando no meu amor
A minha noite enluarada
Planos para o ano que vem
Que no caderno são mais de sem
Pretendo pôr tudo em prática
Envolvendo geografia e história
Não contando com a luta inglória
Da terrível e ingrata matemática
Longe ou proximo do povo
Pretendo para o ano novo
Estar mais perto da amada
E então sair do abandono
E ter melhores noites de sono
Na noite caliente ou gelada!
Escrito as 01:25 hrs., de 30/12/2015 por
Nelson Ricardo