Anjelique

Me perdi em seu rosto me agarrei ao seu encanto

a imaculada inocência te cobria como um manto,

tão pura criatura caminhando com um medo incerto

me fez querer proteger e pela primeira vez estar por perto.

Eu sempre egoísta me vi em um conflito não antes vivido

querendo algo tão bom que a mim não devia ser oferecido,

Anjelique abriu os olhos e me estendeu a sua mão,

viu a criatura suja, mas enxergou além de uma simples visão.

Com a cruz de prata nas mãos faz suas preces singelas

um belo sorriso nos lábios apagava minha dor e sequelas

sua fé, seu amor , quanto mais conhecia mais se fazia necessário a ter

meu coração julga somente a tal beleza pertencer.

E eu olho para o lua e ela não me faz mais um mostro condenado

na sua presença agora me vejo como amante e dos pecados perdoado,

meu doce anjo, minha jovem Anjelique, entre as rosas te encontro perdida

e enquanto sente o sopro da noite , se encontra sendo meu sopro de vida.

Me deixe dormir um pouco, quero continuar a senti-la em meu abraço

não ligue para o dia que surge e deixe continuar esse laço,

quando acordarmos seremos apenas eu e você presos sob o mesmo olhar

dois corpo e uma alma juntos no mesmo lugar.

Anjelique eu te amo, estou entregue como nunca antes

seu amor me apresentou a felicidade uma chance,

e desperto das sombras que estive posso enfim me sentir vivo

pois não conheço mais a solidão , tenho teu amor como abrigo.

Samanta Zubinha
Enviado por Samanta Zubinha em 30/12/2015
Código do texto: T5494958
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