A CARIOCA TEREZA
O céu bem azul lá no alto
Cá em baixo, chispa no asfalto
É vida na terra que segue
Queijo com goiabada na mesa
Servido pelas mãos de Tereza
Sou um ancião já meio entregue
Mas ainda agüenta o repuxo
Não vivo sem ostentação e luxo
E um relaxante e bom cafuné
Moro nas grimpas de um edifício
Já estou aposentado do ofício
E não agüento cosquinhas no pé
A carioca Tereza toma conta de mim
Depois que eu rego o jardim
Ela me serve na mesa da varanda
As vezes vasa para o Rio de Janeiro
E fica para o carnaval de fevereiro
E nem mesmo um torpedo me manda!
Escrito as 16:09 hrs., de 29/12/2015 por
Nelson Ricardo