Refém do Desespero
Arbitrar não é o mesmo que julgar,
O jugo das diferenças é efêmero,
Ao que é realmente moral e vulgar,
Um punhado de falta de esmero.
Ameaçar não é o mesmo que punir,
Sobre o silêncio dos replicantes,
Falam de brigar, bater e grunhir,
Um achado de atos desconcertantes.
A quem realmente me queira bem,
Por favor, padeça e me esqueça,
A mágoa não mostra o que contêm.
Sê feliz assim desse jeito e mais além,
Esqueça-me e, por favor, apareça,
N'algum lugar que não me faça refém.