Refém do Desespero

Arbitrar não é o mesmo que julgar,

O jugo das diferenças é efêmero,

Ao que é realmente moral e vulgar,

Um punhado de falta de esmero.

Ameaçar não é o mesmo que punir,

Sobre o silêncio dos replicantes,

Falam de brigar, bater e grunhir,

Um achado de atos desconcertantes.

A quem realmente me queira bem,

Por favor, padeça e me esqueça,

A mágoa não mostra o que contêm.

Sê feliz assim desse jeito e mais além,

Esqueça-me e, por favor, apareça,

N'algum lugar que não me faça refém.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 29/12/2015
Código do texto: T5493929
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