Transparentes.
Belos como as borboletas transparentes,
Amantes e o dia oscilante,
Escondendo anseios pela alvorada,
Que vão sofregamente pelo ar.
Diante deste sonho nos brindam,
Desce em nossos corpos nus se desfazendo,
De amor cru, acalentando-se.
Os prazeres de nossos lábios fartos.
Acometendo, de gritos a primavera,
Escorregando-nos pela clareira!
Tornando mel, entre nossas almas.
Pelo lindo siso de nossas línguas,
E nas certezas as pétalas traem!
Poupando alguns suores famintos.