Transparentes.

Belos como as borboletas transparentes,

Amantes e o dia oscilante,

Escondendo anseios pela alvorada,

Que vão sofregamente pelo ar.

Diante deste sonho nos brindam,

Desce em nossos corpos nus se desfazendo,

De amor cru, acalentando-se.

Os prazeres de nossos lábios fartos.

Acometendo, de gritos a primavera,

Escorregando-nos pela clareira!

Tornando mel, entre nossas almas.

Pelo lindo siso de nossas línguas,

E nas certezas as pétalas traem!

Poupando alguns suores famintos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/12/2015
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