ARREPENDIMENTO
ARREPENDIMENTO
AH! Quem me dera eu, tão humilde,
ter a convicção, como dizes,
do sublime dom do encantamento,
e o maravilhoso poder do fascínio.
Se assim o fosse, por muito o desejar,
certamente conseguiria parar o tempo,
e ainda que em sonho, como um ser divino,
o voltaria, ainda que por alguns momentos.
Nesse rebobinamento do destino, entretanto,
Me assusta o fervilhar de meus pensamentos
E o pulsar alucinado de meu coração,
Na ânsia da expectativa de tê-la novamente,
submissa, carente e amorosa,a meu lado.
não me perdôo por ter-me, outrora, tão comportado.
Urias Sérgio de Freitas