Um Reino por Um Coração
No bracejar do amor retumbante
sente-se a quezila da monarquia
Deve o homem aceitar triunfante
a predisposição de sua fidalguia.
Vivo um questionamento secular
debelo-me desta gênese do poder
Me libertar de tudo para postular
a premência do amar e do prazer.
O que terá mais peso no destino?
Um sentimento ou ter o desatino
e conduzir-me a solidão do trono?
O que eu devo realmente escolher?
A cobiça da conquista ou recolher
o significado da vida em abandono?