Um Reino por Um Coração

No bracejar do amor retumbante

sente-se a quezila da monarquia

Deve o homem aceitar triunfante

a predisposição de sua fidalguia.

Vivo um questionamento secular

debelo-me desta gênese do poder

Me libertar de tudo para postular

a premência do amar e do prazer.

O que terá mais peso no destino?

Um sentimento ou ter o desatino

e conduzir-me a solidão do trono?

O que eu devo realmente escolher?

A cobiça da conquista ou recolher

o significado da vida em abandono?

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 27/12/2015
Código do texto: T5492207
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