Você é a minha Poesia
A noite vai madrugada a dentro
Sangra o dia em descontentamento
A ostra lagrima a perda de sua pérola
Nada resta, nada existe, nada pede
Nada restou para perder
Depois que perdi você
Lembro a tristeza
Jogada no canto da solidão
Lembro seu adeus lamentoso
Ao deixar-me sozinha na frieza
De quem não tem coração
Recolho minhas asas
Cubro a nudez de minha alma
Aquieto minha mente
Noite e dia nesta dor que
Debilita meu ser à falta de amor
Meus pés recusa-me os passos
Meu corpo repulsa outros braços
Minha poesia é você somente
Um fogo que só incendeia no mar
Que nega outros amores
E diz que palavras todos tem
Que vivem de esperança
De vãs esperanças
Pois no meu peito não
Tem lugar para outro alguém
Vivo de tentar e me desespero
Na tua inércia, na tua ausência
O teu silencio, “onde deixarei
Minha poesia” senão nas vitrines?
Você está em todas elas, é por ti
Que escrevo publicamente
Tão somente por ti!
O que mais diria eu
Além de que meu amor
É só teu?
A noite vai madrugada a dentro
Sangra o dia em descontentamento
A ostra lagrima a perda de sua pérola
Nada resta, nada existe, nada pede
Nada restou para perder
Depois que perdi você
Lembro a tristeza
Jogada no canto da solidão
Lembro seu adeus lamentoso
Ao deixar-me sozinha na frieza
De quem não tem coração
Recolho minhas asas
Cubro a nudez de minha alma
Aquieto minha mente
Noite e dia nesta dor que
Debilita meu ser à falta de amor
Meus pés recusa-me os passos
Meu corpo repulsa outros braços
Minha poesia é você somente
Um fogo que só incendeia no mar
Que nega outros amores
E diz que palavras todos tem
Que vivem de esperança
De vãs esperanças
Pois no meu peito não
Tem lugar para outro alguém
Vivo de tentar e me desespero
Na tua inércia, na tua ausência
O teu silencio, “onde deixarei
Minha poesia” senão nas vitrines?
Você está em todas elas, é por ti
Que escrevo publicamente
Tão somente por ti!
O que mais diria eu
Além de que meu amor
É só teu?