Blasfêmia

A cruz distante e a figura diante ao altar

os olhos fixos nos meus fazem o tempo parar

tudo nele indica o amor que ao mundo deseja declamar

mas prefere o silencio e do do julgamento nos poupar .

Quando em volta nas trevas, eu penso na luz

e vem a imagem segura que ele me produz

as palavras de consolo que servem para torturar e consumir

e sei que estou pecando apenas por esse desejo existir .

Mas se o amor é minha religião , não me peça pra ser ateu

eu sei que é proibido mas aconteceu

a paixão é assumida por ambos com tal intensidade

que não deveria ser criticada com tal moralidade .

Não tem que ser um erro ,ou visto como ameça

a falta de amor isso sim é uma desgraça ,

dos teus ensinamentos se afastou mas não disse adeus

ele me ama , mas ama também o bom Deus .

Só existe o Te Amo que pra mim disse como sussurro

ressoando em meu peito como um urro ,

eu fui sua escolha isso nem o céu ou os anjos podem contestar

e eu peço Deus nos ajude e liberte para amar .

PS: Inspirado no romance proibido entre uma mulher e um padre .

Samanta Zubinha
Enviado por Samanta Zubinha em 25/12/2015
Código do texto: T5491014
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.