VOZES DO CORAÇÃO
Meu amor, onde estás que não respondes
Em que verso, em que estrofe tu te escondes
Que não dás um sinal?
Em mil poemas te mandei meu grito
E tu persistes em deixar-me aflito
Onde estás, afinal?
Vou ardendo, por vales e montanhas
Em jornadas, mil sagas e mil sanhas
Querendo te encontrar
Vou tecendo meus versos, meus apelos
A clamar por teus lábios – quero tê-los
Mas não sei te encontrar
Peço a Deus que atenda-me, veloz
A Castro Alves que me empreste a voz
Para que tu me atendas
Pelos caminhos que ando, a te buscar
Peço aos Anjos que venham me ajudar:
Clareiem minhas sendas.
Dá-me, ao menos, do teu tempo, um segundo
Faz de mim o homem mais feliz do mundo
Atende o meu clamor
Num segundo de amor em plenitude
Ao teu lado terei a infinitude
Da paz do nosso amor!
Meu amor, onde estás que não respondes
Em que verso, em que estrofe tu te escondes
Que não dás um sinal?
Em mil poemas te mandei meu grito
E tu persistes em deixar-me aflito
Onde estás, afinal?
Vou ardendo, por vales e montanhas
Em jornadas, mil sagas e mil sanhas
Querendo te encontrar
Vou tecendo meus versos, meus apelos
A clamar por teus lábios – quero tê-los
Mas não sei te encontrar
Peço a Deus que atenda-me, veloz
A Castro Alves que me empreste a voz
Para que tu me atendas
Pelos caminhos que ando, a te buscar
Peço aos Anjos que venham me ajudar:
Clareiem minhas sendas.
Dá-me, ao menos, do teu tempo, um segundo
Faz de mim o homem mais feliz do mundo
Atende o meu clamor
Num segundo de amor em plenitude
Ao teu lado terei a infinitude
Da paz do nosso amor!