Adeveres.

Encontra-me nu e te procurando,

Tornar amor e fazendo amor,

Decidir o que vem do oferecer,

Numa verdade neste teu corpo.

Guarde-me ainda em tua lembrança,

Lembrando-me o quanto sou pra ti!

Os dias tem, mas as noites sempre.

Um dizer, de todo coração apaixonado.

O que nos trazem naquelas estrelas,

Os brilhos caem pelo solo, deslizando-nos,

De tarde ou nas grandes cerrações.

Revoltando a lua de peregrinações,

Sozinha, vou, descobrindo, seus porquês!

Embriagando-nos de tantos adeveres.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 22/12/2015
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