A VALSA
A valsa dançada pela vida, iniciada no nascimento,
Cujo espetáculo se inicia regada por choro,
De mãe pela felicidade, de filho pelo novo mundo.
Em muitos momentos a dança é guiada pela música das surpresas,
Quantos passos machucados pelas expectativas frustradas,
Contrastando com às vezes incontáveis que a dança demostrava sorrisos.
Cada pessoa conhecida, a valsa ganha novos passos,
Alguns que de início doeram, mas no fim somaram beleza à dança.
No começo é assim, pés calejados, vontade de parar,
Mas a perfeição exige um ensaio cansativo, e perseverar é essencial.
Seria muito mais fácil saber os resultados, talvez amenizasse a dor,
Contudo a dança vai se formando, a postura melhorando, sem conhecer o amanhã,
Os desencontros passam a ser memória, e as mãos não se separam na dança.
Cada batida nova passa a ser um novo passo e deixa de ser um grande temor,
O que parecia desastroso torna-se belo, sensual, harmonioso,
Sim, seria muito mais fácil descortinar o futuro,
E escolher o sapato e roupa mais adequada para a canção,
Mas a e emoção das batidas desabrocha em cada descoberta.
Venha dançar comigo, descobrir o que nos espera,
Não vou ficar apreensivo se você me segurar pela cintura, e essa valsa comigo dançar.
Deixarei me envolver em seus comandos, dançarei com a naturalidade de um amanhecer,
E na valsa dessa vida a felicidade nos aplaudirá!