ENTREGUEI´ME

Entreguei-me

Despir-me de despedir.

entreguei-me a eufóricos de desejos

que descrevessem os cheiros.

aos abraços quente dados, como alados

traçados.

deixei-te ir de partida.

Sem se despedir.

Entreguei-me

em despedidas doloridas!

levaram os sorrisos puros marcados,

do olhar apaixonado,

que pincelavam-se amores conquistados,

despir-me.

E despedi.

No teu sabor de alimentos

entregou-me ao mal gosto do amor,

azedo amargos, mal cheiroso tinhoso,

assassino cruel maldoso.

Deixou-me e se foi.

Marcando um coração arregaçado.

Aos doces acalentados

de amores falsificados modulados e remondados,

de dores do passado que somaram ao triste presente,

amargurado feito jiló amargo.

Tua chegada ou sua partida?

Trarás alguma imagem ainda sobre a tal

a tal luz da vida.

Contemplará a lua que nos ilumina,

com prazeres seguidas de vontades,

sem ter nada a dizer.

Ou mesmo sentir a luzes dos anjos

da partida que choram triste,

em luz pinceladas de lagrimas.

Autor: Ed,Cruz

Eddy Cruz
Enviado por Eddy Cruz em 18/12/2015
Código do texto: T5483761
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