ENTREGUEI´ME
Entreguei-me
Despir-me de despedir.
entreguei-me a eufóricos de desejos
que descrevessem os cheiros.
aos abraços quente dados, como alados
traçados.
deixei-te ir de partida.
Sem se despedir.
Entreguei-me
em despedidas doloridas!
levaram os sorrisos puros marcados,
do olhar apaixonado,
que pincelavam-se amores conquistados,
despir-me.
E despedi.
No teu sabor de alimentos
entregou-me ao mal gosto do amor,
azedo amargos, mal cheiroso tinhoso,
assassino cruel maldoso.
Deixou-me e se foi.
Marcando um coração arregaçado.
Aos doces acalentados
de amores falsificados modulados e remondados,
de dores do passado que somaram ao triste presente,
amargurado feito jiló amargo.
Tua chegada ou sua partida?
Trarás alguma imagem ainda sobre a tal
a tal luz da vida.
Contemplará a lua que nos ilumina,
com prazeres seguidas de vontades,
sem ter nada a dizer.
Ou mesmo sentir a luzes dos anjos
da partida que choram triste,
em luz pinceladas de lagrimas.
Autor: Ed,Cruz