Ah Tempo.

Nu e carinhoso comigo,

Arrase meus lábios carnudos molhado-me,

E deixes teu corpo, sobriamente,

Toque minha boca de permissões.

Prometa-me paixões do hoje,

Descobrindo o passado de almas,

Apaixonadas pelo céu infinito.

Abrindo ondas neste meu coração.

Minha vida, toda é permissão;

Ah Tempo, escolho várias perguntas,

Mudando minha cor de desejos.

Invadindo este meu simples coração,

Mas não mudando a minha opinião!

Sobrado de minha alma gêmea.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/12/2015
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