Fantasias de poeta
 
No mundo do faz de conta,
Onde vive a fantasia,
É lá, que fundo, me inspiro,
Pra fazer a poesia.
 
Faz de conta que ela fosse,
Como outra pessoa qualquer,
Sem nenhum toque especial,
No seu reino de mulher.
 
Que me olhasse com ternura,
Até, com admiração,
Como a vejo na altura,
Com os olhos do coração.
 
Mas toda essa utopia,
No meu mundo, faz de conta,
Só vive na poesia,
De quem tem cabeça tonta.