Vermelho
Instâncias de devoção
atrás de carteiras, armários
costumo não limpar
mas até tratei os sapatos
Tinha os aparatos distantes
em meio de ócio
fumo e tato
em outro lado, eu que vim
criado de estante o cavalo
em fé no errante
Em toda semana de falas
passado o tempo parado
em dias de cinza afago
sobro ao meu leito
o amparo
Em um todo estive
presente em pretos
pratas e pretos
emaranhados e marinhos
a dor em meu peito
Telescópio deixado a calçada
o fardo ao fracasso
ao ouvir das risadas
e se um dia pensar em azulejos
um apelo o estar tarde em
vermelho