Deitar-me Nu.

Ao deitar-me nu, pelo chão sensato,

Toco teus lábios medidos e carentes,

Entre minha boca que te beira,

Extravasando o meu olhar contigo.

Linda e perfumada, balança-me,

Aos gritos de meus apalpes permitindo-me,

Acarinhar teus sonhos pela manhã.

Refletindo nossos corpos ao vento.

Branda é a solidão sozinha,

Que permite nosso amor se encontrar,

Nos lados que o tempo nos distrai.

Jovem e delicado de esplendor,

Sobre os céus azuis e acontecidos.

Minha alma, declarar-se de sua.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/12/2015
Reeditado em 15/12/2015
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