Deitar-me Nu.
Ao deitar-me nu, pelo chão sensato,
Toco teus lábios medidos e carentes,
Entre minha boca que te beira,
Extravasando o meu olhar contigo.
Linda e perfumada, balança-me,
Aos gritos de meus apalpes permitindo-me,
Acarinhar teus sonhos pela manhã.
Refletindo nossos corpos ao vento.
Branda é a solidão sozinha,
Que permite nosso amor se encontrar,
Nos lados que o tempo nos distrai.
Jovem e delicado de esplendor,
Sobre os céus azuis e acontecidos.
Minha alma, declarar-se de sua.