Nao sei o que dizer!...
Quanta ingratidão!...
Você acha justo o que faz comigo?...
Odeia-me e me condena sem razão;
Julga-me, como se eu fosse seu inimigo!...
Não!... Não sei o que dizer!...
Sou julgado e condenado por te amar;
E infelizmente não consigo te esquecer;
Eu te amo muito e isto eu não vou negar!...
Porque me rejeita e me exclui com indignação?...
Ignora-me e sem piedade me maltrata tanto assim?...
Se o meu erro foi te amar e te revelar essa paixão;
Nunca pensei que te amar viesse ser o meu fim!...
Por quê?... Eu jamais vou entender!...
Se eu nada represento o que te faz me odiar?...
Por que te faz tanto bem me fazer sofrer?...
Enquanto eu te quero e só penso em te amar!...
Sei que amor não se implora, mas preciso te implorar;
Seja sensível aos sentimentos e não me condene por te amar;
Tenha por mim afeto e carinho que é tudo que eu sinto por você;
Reflita sobre mim e jamais me crucifique por não conseguir te esquecer!...
Zé Moreira.
“Às vezes nos perdemos diante do que sentimos, somos julgados e condenados injustamente só porque teve a infelicidade de amar e querer o que não se pode ter!... A exclusão, a ingratidão se torna na ferida que não sara, na dor que não se cura e na fonte de revolta advinda da proibição de amar, na injustiça que condena e exclui quem nos ama!... Que culpa tem as pessoas de amar alguém?... Mas acho que mereço!... E você nunca irá me perdoar!...”