Meu pranto.

Mesmos lugares.

Um tempo depois.

Você não está ao meu lado.

Meu lado esquerdo adormece.

Diferentes faces.

No mesmo borrão passageiro.

Nenhuma é a sua.

Meu lado esquerdo adormece.

As estações correm, em sua ordem.

Sem parar a qualquer hora.

Todas as estações poderiam assistir.

Todas as minhas lágrimas, do meu pranto.

Os mesmos sonhos.

Com diferentes fins.

Você não está mais ao meu lado.

Meu lado esquerdo adormece.

Meu coração bate.

Pancadas secas.

Você não está ao meu lado.

Meu lado esquerdo adormece.

Os oceanos fluem, em sua ordem.

Inquietos como sempre.

Ficando salgados.

Por todas as minhas lágrimas de meu pranto.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 14/12/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5480091
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