Alma de Solidão.
Alma de solidão, desejo intencionado,
És da manhã meus prantos traídos,
Neste interior aprisionado.
Tens da minha sensação o perdão.
Abel neste casulo ao universo,
No encontro do teu corpo fantasioso.
Buscando em minhas horas o poder,
Entre as nuvens foscas e amantes.
Neste ar, ao bastardo comprometimento,
Pelos gritos de minha dor assídua;
Nos traços de Deus, de minha serenidade.
No raso chão que abriga solidões,
Sofro contigo de desejos carnais!
Suspiras meu teso sobre a aorta.