Alma de Solidão.

Alma de solidão, desejo intencionado,

És da manhã meus prantos traídos,

Neste interior aprisionado.

Tens da minha sensação o perdão.

Abel neste casulo ao universo,

No encontro do teu corpo fantasioso.

Buscando em minhas horas o poder,

Entre as nuvens foscas e amantes.

Neste ar, ao bastardo comprometimento,

Pelos gritos de minha dor assídua;

Nos traços de Deus, de minha serenidade.

No raso chão que abriga solidões,

Sofro contigo de desejos carnais!

Suspiras meu teso sobre a aorta.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/12/2015
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