Deserto da Alma.

Diante do deserto da alma,

Sol de amarguras escondidas!

Sombras deste coração inimigo,

Todo brio das estrelas lunares.

Ah rosa que sopra em silêncios,

Ponderes o meu momento súplico,

Este alho em teu leito desnudo.

Sob a aliança do meu destino.

Oh lua, tão menina e mulher,

Reunida em meus olhos silenes,

Transbordes os vícios no teu cio.

Lá, estou no seio de narciso,

Cá, busco teu tempo no ralo tinto!

E no terno carpo da tormenta.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/12/2015
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