Tempo Rubro.
Como as rosas abraçam o silêncio,
Tenhas piedade do meu viver,
Vida é mais vida, mas por quem?
Sirene ilusão deste meu eu patético.
Gira, gira, vento sobre a lua!
Donde vens, traga-me tua paixão;
Céus azuis, mas no seu tempo rubro,
Bem tarde e no sujeito espaço.
Grãos de pedra, foice de uma tênue,
Através deste meu pressentimento,
Tocando o piano na aurora.
Alucinado por ti perdendo-me,
Meus olhos te procuram incansavelmente.
Agarra-os e deixe, aos meus favores.