Prisão

De que reino tu vieste?

Qual espada tu empenhaste?

Por ou amor ou sacrilégio?

Em que campinas caminhaste?

Meu coração não tinha dona

só sabia por aí vagar

amava a tudo e a todos

mas não conseguia a si próprio amar.

Por dentre as paredes dessa prisão

Por entre os muros construídos

Por entre as folhagens espalhadas

Apenas vejo seu sorriso.

Não é assim e não é por nada

Mas que tipo é esse de feitiço?

Que fez de mim seu escravo?

De suas ordens submisso.

Que outra alternativa terei?

Se tu se tornou o ar que respiro

A não ser viver pra ti

esperando de ti um abrigo.

Ana Paula de Lima
Enviado por Ana Paula de Lima em 10/12/2015
Código do texto: T5476282
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