Inteira...
Ainda tenho sonhos.
A crueldade humana,pisa,
Mas,não avisa a hora.
Escraviza,mas não chicoteia
As minhas ilusões.
Quero rir muito...
Dolorido ser que chora...
Amanhã sorri,e renasce.
Nas manhãs,planta sementes
Quer solo fértil e contente.
Nas tardes,quer a certeza de dormir
Segura,de alma lavada,pura...
Feita de amor.
As minhas dores,ensinam...
Mas,não rimam...com "nunca mais"
Sou amor desconhecido ainda.
Sou solo árido,para tantas respostas.
É que não faço apostas...
Creio,amo e pronto...está feito
E é tão perfeito dentro de mim,
Que eu quero saborear o fruto
O minuto,e o momento que se eterniza.
Quero lambuzar as minhas mãos
O meu rosto,e o "resto" tão inteiro de mim.
Não me perdi,por aí...
Estou aqui,pronta...
E tão sedenta,pronta e tão
Prenha de amor...
Que não há dor no mundo
Que me faça partir...
Sem parir em você,a luz
Dos meus sonhos.