Inteira...

Ainda tenho sonhos.

A crueldade humana,pisa,

Mas,não avisa a hora.

Escraviza,mas não chicoteia

As minhas ilusões.

Quero rir muito...

Dolorido ser que chora...

Amanhã sorri,e renasce.

Nas manhãs,planta sementes

Quer solo fértil e contente.

Nas tardes,quer a certeza de dormir

Segura,de alma lavada,pura...

Feita de amor.

As minhas dores,ensinam...

Mas,não rimam...com "nunca mais"

Sou amor desconhecido ainda.

Sou solo árido,para tantas respostas.

É que não faço apostas...

Creio,amo e pronto...está feito

E é tão perfeito dentro de mim,

Que eu quero saborear o fruto

O minuto,e o momento que se eterniza.

Quero lambuzar as minhas mãos

O meu rosto,e o "resto" tão inteiro de mim.

Não me perdi,por aí...

Estou aqui,pronta...

E tão sedenta,pronta e tão

Prenha de amor...

Que não há dor no mundo

Que me faça partir...

Sem parir em você,a luz

Dos meus sonhos.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 01/07/2007
Código do texto: T547623
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